sábado, 1 de dezembro de 2007

Viana do Alentejo

14h... já chega de dormir!

Levanto-me, frito duas das chamuças que foram oferecidas (visto eu ter reclamado da qualidade das ultimas que comprei) pelos senhores indianos do 2º escritório do Luís :-) e meto-me no carro, rumo a Évora.

A Amélia e família estão no cemitério. Foram fazer uma "visitinha" ao Pai dela.

Tive a sorte de o conhecer o ano passado, no último dia do ano. O Sr. Joaquim era um Senhor bem simpático, assim como a sua mulher. Mostraram-me a casa deles em Viana do Alentejo e vi pela primeira vez um limoeiro que dá também laranjas. Não é qualquer um que o sabe fazer.

Fizémos um passeio de final de ano a Monsaraz onde havia um presépio em tamanho natural ao ar livre. Após apreciarmos o pôr do sol e a vinda da noite, no Castelo, resolvemos ir tomar um lanchinho num pequeno mas aconchegante café da aldeia.

Em Reguengos de Monsaraz visitámos uma interessante exposição de presépios. Fiquei toda satisfeita quando a meio da exposição encontrei um presépio igual ao que o Rui Matos me havia oferecido no Natal de 2005. Ainda antes de regressarmos a Viana tivémos oportunidade de passar no largo da Igreja onde junto à fogueira se aqueciam os mais novos já bem "quentinhos" :-)

Bem, voltando à actualidade, dei uma voltita pelo centro de Évora enquanto espero para ir ter a casa da minha amiga.

Nada como ir direitinha à lojinha de artesanato " Alforge" onde é quase garantido que vou encontrar mais um presépio de que vou gostar bastante e. vou juntar a outro pequenino feito em cortiça que lá comprei o ano passado. A minha colecção vai de certeza aumentar...

Chego à montra do "Alforge" e lá estão eles... tão pequininos e tão bonitos.

Compro um com as cores do Alentejo: azul e amarelo.

Continuo a subir a rua, viro à direita e descubro uma casa de chá. Excelente! A tosta mista e o leite com chocolate tapam o "buraco" que estava já no meu estômago. Sim, que as chamuças souberam a pouco para um almoço.

Tá na hora de ir até Viana do Alentejo... chego, compro uns bombons para as minhas amigas.

A minha amiga abre-me a porta, dou-lhe um sentido beijinho. Entro, vejo a D. Felismina e cumprimento-a com um beijinho, um abraço e umas festinhas na cabeça.

É tão triste estarmo-nos a reencontrar nestas circunstâncias... voltam-me à memória os acenos de despedida do simpatiquissimo casal a 1 de Janeiro, quando regressáva a Lisboa dando boleia à filha deles. Engulo em seco e esforço-me por esconder o que me ía na alma...

Vejo então o Sr. Luís, irmão da minha amiga, que também já havia conhecido no ano passado à porta de casa.

Sentamo-nos os quatro à volta da mesa que tem com braseira por baixo e que ajuda a combater o frio que se faz sentir. Falamos, falamos, e quando damos por isso são horas de jantar. Convidam-me a jantar com eles. Aceito. Assim posso ficar mais um bocado com os meus amigos.


Fico a conhecer por fotografias os restantes elementos da familia. O mais novo tem 9 meses. Muito bonito o menino. É neto do Sr. Luís. Pois é, pensando bem, a Amélia é tia-avó! :-)


"Vamos tomar café com a minha sobrinha?" "Vamos", respondo prontamente. E lá fomos nós. Decidida (sim, pareceu-me que é uma das principais caracteristicas dela) convida-nos para entrar. Casa bonita a dela.


No final do cafézinho tomado num pequeno mas agradável bar (esteve-se bem) chegou a hora de cada uma regressar a casa. Pela minha parte, o Évora Hotel espera-me.

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