sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Restaurante o "Açoriano"

Depois de uma bela "seca" à minha espera (mas os homens foram feitos para sofrer), lá desci o elevador e me pirei dos "Broncos" para ir ter ao carro com o Luís.

Rumamos em direcção à Boa Hora, via Alcantara... não terá sido a melhor opção visto termos levado com o transito todo que seguia em direcção à ponte, mas paciência.

Enquanto eu reclamava insistentemente que tinha fome, ele ía-me contando a sua experiência de fim de tarde no seu novo dentista... homem sofre!!:-)

Nada como andar numa rua de sentido proíbido... sim, que o meu amiguinho gaba-se de ser muiiiitoooo cumpridor do código de estrada, mas... enfim, acontece aos melhores :-)

Mesmo em frente da Igreja da Boa Hora lá está à nossa espera no restaurante "Açoriano" a mesa reservada telefonicamente durante a tarde. "O mais perto possível da janela" havia solicitado o meu amigo. É que a vista sobre a Ajuda, a Ponte e o Cristo-Rei, não se deve perder. Os olhos também comem!

Comida... era mesmo isto que eu ansiava :-)
O queijo da Ilha cortado em cubinhos, a manteiga açoriana com alho e o pão quentinho são simplesmente deliciosos.

Por sugestão do empregado lanço-me na aventura de umas Migas do Espírito Santo.
Este prato (apenas servido no primeiro fim de semana de cada mês) é servido nos Açores aos mais necessitados, na sequência de promessas feitas pelos mais abastados quando se encontram em alturas problemáticas das suas vidas. Pode pois ser servido desde um número pequeno até a um número elevado de pessoas, consoante a promessa que foi feita.

O meu amigo, mais cauteloso, fica-se pela alcatara assada.

Aí vêm as Migas... hummmmm... que cheirinho apetitoso!
Ora vamos lá ver do que se trata então. Pois é, metidas num molho saboroso, estão as fatias de pão, a carne de vaca previamente assada, a hortaliça. Muito bom e em muita quantidade. Acho que dava para duas pessoas :-)

O vinho tinto de rótulo em tons de vermelho (eheheh) acompanha na perfeição ambos os pratos.

A conversa vai de vento em pôpa... é melhor bebermos um chá verde da Gorreana para a acompanhar...

A decoração simples e cuidada do espaço completa o ambiente para uma refeição bem conseguida.

Havemos de voltar, fica desde já prometido.

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