domingo, 18 de maio de 2008

Indochina... mais uma vez!

O que não faço pelos amigos... Paula, vamos lá nessa!

Hoje o ambiente está melhor.

A música??? ... Há de tudo:

Beijinho... de Herman José

Ai rapariga, rapariga, rapariga
Que só dizes disparates, disparates, disparates
E tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que p'ra tirar tanta asneira não chegam cem alicates.
Mas tu não sabes, tu não sabes, tu não sabes
Que isso de dar um beiinho já é um costume antigo
Ai quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que lá por dares um beijinho tinhas de casar comigo.

- Ó chega cá...
- Não vou.
- Tu és tão linda...
- Pois sou.
- Dá-me um bei jinho...
- Não dou.


Interesseira, convencida, ignorante, foragida,
Sua burra, és a miúda mais palerma, camelóide que eu já vi,
Mas por que raio é que tu queres os beijinhos só p'ra ti?

Refrão:
Ora dá cá um e a seguir dá outro,
Ora dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um bei jinho.

Ai rapariga, rapariga, rapariga,
Dás-me cabo do miolo, p'ra te levar com cantigas.
Ai mas que coisa, mas que coisa, mas que coisa,
Diz lá por que é que não és como as outras raparigas.
Quando eu pergunto se elas me dão um beijinho,
Dão-me tantos, tantos, tantos, que parecem não ter fim
E tu agora estás com tanta esquisitice
Que qualquer dia já queres e não sabes mais de mim.

- Dás ou não dás?...
- Não e não.
- Então dou eu...
- Oh! isso não.
- Dá-me um beijinho...
- Não dou não.

Não dás porquê, sua esganada, egoísta, malcriada,
Sua parva, só se pensas que eu acaso tenho a barba mal cortada
E vê lá se tens receio que a boca arranhada.

Refrão

- Então vá lá...
- Já disse.
- Eu faço força...
- Oh! que parvoíce.
- Dá-me um beijinho...
- Oh! que chatice.

Analfabruta, pestilenta, hipocondríaca, avarenta, bexigosa,
Vou comprar um dicionário que só tenha nomes feios
Que é p'ra eu tos chamar todos até teres os ouvidos cheios.

Refrão


Amanhã de manhã... Doce
I- Fecha a porta, apaga as luzes
Vem deitar-te a meu lado
Dá-me um beijo e o meu desejo
Vai ficar acordado

Vem amor, a noite é uma criança
E depois quem ama por gosto não cansa
Amanhã de manhã

REFRÃO: Vamos acordar e ficar a ouvir
A rádio no ar, a chuva a cair
Eu vou-te abraçar e prender-te então
No corpo que é teu, na cama, no chão
Os nossos lençóis e a colcha de lã
Eu vou-te abraçar amanhã de manhã

II- Fecha os olhos, esquece o tempo
Nesta noite sem fim
Abre os braços, acende um beijo
Fica dentro de mim

Vem amor, a noite é uma criança
E depois quem ama por gosto não cansa
Amanhã de manhã


Cheira bem, cheira a Lisboa... popular

Lisboa já tem sol mas cheira a lua,
Quando nasce a madrugada sorrateira
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro c'oa chinela da Ribeira.
Se chove, cheira a terra prometida,
Procissões têm cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida,
Cheira a iscas (com elas) e a vinho.

Refrão:
Um craveiro numa água furtada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
Uma rosa a florir na tapada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheiram bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiro de flores e de mar!

Lisboa cheira aos cafés do Rossio,
E o fado cheira sempre a solidão,
Cheira a castanha assada, se está frio,
Cheira a fruta madura, quando é Verão.
Nos lábios tem o cheiro dum sorriso,
Manjerico tem o cheiro de cantigas,
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas.


Ah, é verdade, ainda conheci o Pedro!...

Pelo menos divertimo-nos :-)

Sem comentários: